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Janeiro mês de conscientização aos cuidados da saúde mental e emocional!

Saúde Mental e Emocional é Coisa Séria: Um Apelo ao Cuidado e à Compreensão!


Por Hérick Santos e Amanda Cunha

Rio de Janeiro, 31 de Janeiro de 2024


Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) nos últimos anos, tem havido um crescente reconhecimento do importante papel que a saúde mental desempenha no alcance dos objetivos globais de desenvolvimento, como ilustrado pela inclusão da saúde mental nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. A depressão é uma das principais causas de incapacidade. O suicídio é a quarta causa de morte entre jovens de 15 a 29 anos. Pessoas com condições graves de saúde mental morrem prematuramente – até duas décadas antes – devido a condições físicas evitáveis.

Apesar do progresso em alguns países, as pessoas com problemas de saúde mental frequentemente experimentam graves violações de direitos humanos, discriminação e estigma.


Muitas condições de saúde mental podem ser efetivamente tratadas a um custo relativamente baixo, mas a lacuna entre as pessoas que precisam de cuidados e aquelas com acesso a cuidados permanece substancial. A cobertura efetiva do tratamento permanece extremamente baixa.


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É necessário um maior investimento em todas as frentes: para a conscientização sobre saúde mental para aumentar a compreensão e reduzir o estigma; por esforços para aumentar o acesso a cuidados de saúde mental de qualidade e tratamentos eficazes; e para pesquisas para identificar novos tratamentos e melhorar os tratamentos existentes para todos os transtornos mentais. Em 2019, a OMS lançou a Iniciativa Especial da OMS para a Saúde Mental (2019-2023): Cobertura Universal de Saúde para Saúde Mental para garantir o acesso a cuidados de qualidade e acessíveis para condições de saúde mental em 12 países prioritários para mais 100 milhões de pessoas.


A OMS define Saúde Mental como um estado de bem-estar que permite o desenvolvimento de habilidades pessoais para enfrentar desafios e contribuir para a comunidade. Esse estado vai além do aspecto psicológico, sendo influenciado por fatores biológicos, psicológicos e sociais, formando uma abordagem biopsicossocial.


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Preocupados com a Saúde Mental da população, foi criado o Janeiro Branco, que é uma campanha no Brasil que destaca a importância da saúde mental, escolhendo este mês para conscientizar a sociedade. Busca combater o estigma, promovendo prevenção, diagnóstico precoce e tratamento adequado. A campanha incentiva o diálogo, a busca por ajuda profissional e a criação de ambientes saudáveis.


Segundo o Ministério da Saúde (MS), a garantia do direito à saúde no Brasil inclui cuidados mentais. A Política Nacional de Saúde Mental é uma política de estado, definida pela Lei Federal 10.216/2001, coordenada pelo Ministério da Saúde, organiza atenção a transtornos mentais e necessidades ligadas ao uso de substâncias psicoativas. O acolhimento, realizado na Rede de Atenção Psicossocial (RAPS), é crucial para identificar necessidades e planejar intervenções terapêuticas.


A RAPS, prioridade no Sistema Único de Saúde (SUS), oferece cuidados em saúde mental por meio de promoção, prevenção, assistência, reabilitação e reinserção social. Essa abordagem, definida por portarias, visa criar e ampliar pontos de atenção à saúde mental, contribuindo para uma sociedade mais solidária e equitativa, assegurando a integralidade do cuidado à saúde.


Segundo o artigo A horticultura como instrumento de terapia e inclusão psicossocial envolve os usuários em um ambiente natural, resgata o conhecimento sobre o trato com a terra, estimula e aguça a imaginação, traz benefícios psicológico, social, nutricional e econômico, favorecendo, neste sentido o processo de construção crítica do conhecimento, aliados a prática que alia ensino, pesquisa; extensão e, sobretudo, amplia as relações entre academia e comunidade. Neste sentido, compreendemos que esta prática transforma o espaço deixando mais arborizado, melhorando o microclima e sua biodiversidade que deixam o ambiente mais relaxante.


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A horticultura e horta terapia fazem da agroecologia e ela não é apenas sobre agricultura sustentável, é um caminho para transformar vidas e promover uma revolução na saúde mental. Ao cultivar a terra de maneira consciente, estamos conectando pessoas à natureza, nutrindo comunidades e construindo um futuro mais saudável. A qualidade de vida melhora, a segurança alimentar se torna uma realidade e a participação ativa nas comunidades cria laços fortes.


A agroecologia não é apenas um método, é uma missão. Reduzir o estresse financeiro, proporcionar autonomia e um senso de propósito, tudo isso faz parte do pacote. Estamos rompendo com velhas práticas, deixando para trás os químicos prejudiciais e abraçando um modo de vida que ressoa com a sustentabilidade.


Cada passo na direção da agroecologia é uma declaração: estamos construindo um futuro onde a terra é respeitada, as comunidades são fortalecidas e a saúde mental é prioridade. É mais do que plantar sementes; é plantar esperança, resiliência e um futuro vibrante. Vamos cultivar não apenas alimentos, mas uma vida plena e emocionante para todos. A agroecologia é a semente da transformação, e a colheita é o sorriso nas faces daqueles que prosperam em harmonia com a terra. 


A saúde mental, muitas vezes negligenciada, merece atenção e compreensão. Cada um enfrenta batalhas internas, e é crucial desmistificar o pedido de ajuda, tornando-o um ato corajoso e autêntico. Pedir ajuda não é fraqueza, mas uma demonstração de força.


A construção de uma sociedade empática e solidária requer a substituição do estigma pela compreensão. Devemos ser luzes para os outros, oferecendo apoio e criando um ambiente onde as pessoas sintam-se à vontade para compartilhar suas dores internas. Ao priorizar a saúde mental, construímos comunidades emocionalmente saudáveis. Cuidar da mente é uma expressão profunda de amor próprio e do próximo. Vamos tornar a saúde mental uma prioridade, pois é coisa séria.


Cuide-se!



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